terça-feira, 20 de julho de 2010

Quem Tem Deficiência?

     Escolas inclusivas e Regulares, juntas em uma mesma missão, a de formar cidadãos que respeitem o seu próximo. Foi assim que o Colégio Perdinelli (Escola privada de ensino), na cidade de São Paulo, abordou o tema da deficiência na sua X Feira Cultural com o título temático: " DEFICIÊNTE, QUEM? "
     Foi um meio pelo qual os professores conseguiram, para gartantir que os alunos desde bem pequenos,entendessen a idéia de que todas as pessoas, são iguais com ou sem  alguma deficiência. Um aluno de 13 anos, do 8° ano do Ensino Fundamental, aprendeu que não é correto julgar as pessoas pela aparência e que as escolas e demais estabelecimentos, deveriam tirar as escadas e colocar rampas, para que as pessoas com deficiência física, fossem incluídas na sociedade, além de haver informações em braille para as pessoas com deficiência visual. Esse aluno relatou que essa oportunidade de participar na Feira Cultural, fez com que ele repassasse as informações para outras pessoas, por exemplo, a sua tia. (Eu achei muito enriquecedora a prática dessa escola e principamente a vivência desse aluno, na minha opinião, é por aí que se começa a inclusão, multiplicando as informações recebidas. - O grifo é meu.ProfªRP)
      Uma aluna de 12 anos, do 7° ano do Ensino Fundamental, aprendeu que todas as pessoas com deficiência têm tantos direitos quanto deveres como todas as pessoas sem deficiência. Essa aluna declarou:  " Nós devemos respeitá-los. As pessoas com deficiência são iguais a nós, que também temos as nossas deficiências". Ela tem um primo com deficiência intelectual e que convive com ela naturalmente. A aluna ressalta ainda uma situação que aconteceu em um estabelecimento comercial. "Um dia fui com o meu primo até um mercado próximo, e a mulher não queria deixá-lo entrar. Ela disse que o comércio não era lugar para pessoas com deficiência. Eu fiquei muito chateada, não esperava ouvir isso", desabafou.
     Outra aluna, de 8 anos, do 2° ano do Ensino Fundamental, comentou que durante a aula de Educação Física, colocou uma venda nos olhos dos alunos, que jogaram bola e andaram segurando uma colher com um limão, simulando terem deficiência visual. " Para a pessoa com deficiência visual, que não conhece o lugar, fica difícil saber onde encontrar os objetos", disse a aluna. Ainda outro estudante de 6 anos, do 1° ano do Ensino Fundamental, afirmou que se deve respeitar as pessoas com deficiência como se respeita a própria família.
     Com os alunos do minimaternal, os professores aplicaram atividades referêntes à textura, à visão e a audição. Para os alunos maiores foram mostrados filmes de instituições e livros. A coordenadora pedagógica Rosana Bernardinelli, que a aproximação do tema junto às crianças pequenas se deu à partir da conclusão de que mesmo diferentes externamente, as pessoas são iguais internamente, ou seja, a deficiência não altera a essência das pessoas. Na feira cultural, os estudantes tiveram a oportunidade de jogar basquete com os alunos com deficiência física e também de mostrar filmes de artistas com deficiências para os pais presentes.
     O Colégio Perdinelli, tem alunos com deficiência intelectual (autismo e síndrome de Down) e já tiveram alunos com paralisia cerebral.  "A inclusão do aluno é feita diariamente. Não basta trabalhar com o aluno com deficiência, mas também é necessário fazer com que esse estudante possa superar-se e alcansar os seus objetivos" diz a coordenadora Rosana. Outra coordenadora, também do colégio Perdinelli, Renata,  explica que a principal missão do colégio é a formação de um cidadão que saiba respeitar o seu próximo, e que seria interessante se outras escolas também fizessem esse tipo de trabalho com os estudantes, porque assim não haveria tanta discriminação.
    
                                               (Revista Ciranda da Inclusão - Ciranda Cultural  /Abril 2010/ Ano 1- n° 5)





domingo, 18 de julho de 2010

Integrar novos termos e expressões, ajuda a desencorajar práticas discriminatórias.

 Que dizer quando estamos realmente falando de inclusão?  Levar ao público leigo esses novos termos e expressões, é um dos primeiros passos.(ProfªRP)
    

Análises de expressões pertinentes relativas a deficiência.

1. adolescente normal



Desejando referir-se a um adolescente (uma criança ou um adulto) que não possua uma deficiência, muitas pessoas usam as expressões adolescente normal, criança normal e adulto normal. Isto acontecia muito no passado, quando a desinformação e o preconceito a respeito de pessoas com deficiência eram de tamanha magnitude que a sociedade acreditava na normalidade das pessoas sem deficiência. Esta crença fundamentava-se na idéia de que era anormal a pessoa que tivesse uma deficiência. A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável e ultrapassado. TERMOS CORRETOS: adolescente (criança, adulto) sem deficiência ou, ainda, adolescente (criança, adulto) não-deficiente.







2. aleijado; defeituoso; incapacitado; inválido



Estes termos eram utilizados com freqüência até a década de 80. A partir de 1981, por influência do Ano Internacional das Pessoas Deficientes, começa-se a escrever e falar pela primeira vez a expressão pessoa deficiente. O acréscimo da palavra pessoa, passando o vocábulo deficiente para a função de adjetivo, foi uma grande novidade na época. No início, houve reações de surpresa e espanto diante da palavra pessoa: “Puxa, os deficientes são pessoas!?” Aos poucos, entrou em uso a expressão pessoa portadora de deficiência, freqüentemente reduzida para portadores de deficiência. Por volta da metade da década de 90, entrou em uso a expressão pessoas com deficiência, que permanece até os dias de hoje. Ver os itens 47 e 48.







3. “apesar de deficiente, ele é um ótimo aluno”



Na frase acima há um preconceito embutido: ‘A pessoa com deficiência não pode ser um ótimo aluno’. FRASE CORRETA: “ele tem deficiência e é um ótimo aluno”.







4. “aquela criança não é inteligente”



Todas as pessoas são inteligentes, segundo a Teoria das Inteligências Múltiplas. Até o presente, foi comprovada a existência de nove tipos de inteligência (lógico-matemática, verbal-lingüística, interpessoal, intrapessoal, musical, naturalista, corporal-cinestésica, visual-espacial e espiritual). FRASE CORRETA: “aquela criança é menos desenvolvida na inteligência [por ex.] lógico-matemática”.







5. cadeira de rodas elétrica



Trata-se de uma cadeira de rodas equipada com um motor. TERMO CORRETO: cadeira de rodas motorizada.







6. ceguinho



O diminutivo ceguinho denota que o cego não é tido como uma pessoa completa. A rigor, diferencia-se entre deficiência visual parcial (baixa visão ou visão subnormal) e cegueira (quando a deficiência visual é total). TERMOS CORRETOS: cego; pessoa cega; pessoa com deficiência visual; deficiente visual. Ver o item 59.







7. classe normal



TERMOS CORRETOS: classe comum; classe regular. No futuro, quando todas as escolas se tornarem inclusivas, bastará o uso da palavra classe sem adjetivá-la. Ver os itens 25 e 51.







8. criança excepcional



TERMO CORRETO: criança com deficiência intelectual. Excepcionais foi o termo utilizado nas décadas de 50, 60 e 70 para designar pessoas com deficiência intelectual. Com o surgimento de estudos e práticas educacionais nas décadas de 80 e 90 a respeito de altas habilidades ou talentos extraordinários, o termo excepcionais passou a referir-se tanto a pessoas com inteligências múltiplas acima da média [pessoas superdotadas ou com altas habilidades e gênios] quanto a pessoas com inteligência lógico-matemática abaixo da média [pessoas com deficiência intelectual] ¾ daí surgindo, respectivamente, os termos excepcionais positivos e excepcionais negativos, de raríssimo uso.







9. defeituoso físico



Defeituoso, aleijado e inválido são palavras muito antigas e eram utilizadas com freqüência até o final da década de 70. O termo deficiente, quando usado como substantivo (por ex., o deficiente físico), está caindo em desuso. TERMO CORRETO: pessoa com deficiência física. Ver os itens 10 e 11.







10. deficiências físicas (como nome genérico englobando todos os tipos de deficiência).



TERMO CORRETO: deficiências (como nome genérico, sem especificar o tipo, mas referindo-se a todos os tipos). Alguns profissionais, não-familiarizados com o campo da reabilitação, acreditam que as deficiências físicas são divididas em motora, visual, auditiva e intelectual. Para eles, deficientes físicos são todas as pessoas que têm deficiência de qualquer tipo. Ver os itens 9 e 11.







11. deficientes físicos (referindo-se a pessoas com qualquer tipo de deficiência).



TERMO CORRETO: pessoas com deficiência (sem especificar o tipo de deficiência). Ver os itens 9 e 10.







12. deficiência mental leve, moderada, severa, profunda



TERMO CORRETO: deficiência intelectual (sem especificar nível de comprometimento). A nova classificação da deficiência intelectual, baseada no conceito publicado em 1992 pela Associação Americana de Deficiência Mental, considera a deficiência intelectual não mais como um traço absoluto da pessoa que a tem e sim como um atributo que interage com o seu meio ambiente físico e humano, que por sua vez deve adaptar-se às necessidades especiais dessa pessoa, provendo-lhe o apoio intermitente, limitado, extensivo ou permanente de que ela necessita para funcionar em 10 áreas de habilidades adaptativas: comunicação, autocuidado, habilidades sociais, vida familiar, uso comunitário, autonomia, saúde e segurança, funcionalidade acadêmica, lazer e trabalho. Ver os itens 35 e 50.







13. deficiente mental (referindo-se à pessoa com transtorno mental)



TERMOS CORRETOS: pessoa com transtorno mental, paciente psiquiátrico.







14. doente mental (referindo-se à pessoa com déficit intelectual)



TERMO CORRETO: pessoa com deficiência intelectual. O termo deficiente, quando usado como substantivo (por ex.: o deficiente físico, o deficiente intelectual), tende a desaparecer, exceto em títulos de matérias jornalísticas por motivo de economia de espaço.







15. “ela é cega mas mora sozinha”



Na frase acima há um preconceito embutido: ‘Todo cego não é capaz de morar sozinho’. FRASE CORRETA: “ela é cega e mora sozinha”







16. “ela é retardada mental mas é uma atleta excepcional”



Na frase acima há um preconceito embutido: ‘Toda pessoa com deficiência mental não tem capacidade para ser atleta’. FRASE CORRETA: “ela tem deficiência intelectual e se destaca como atleta”







17. “ela é surda [ou cega] mas não é retardada mental”



A frase acima contém um preconceito: ‘Todo surdo ou cego tem deficiência intelectual’. Retardada mental, retardamento mental, retardo mental e deficiente mental são termos do passado. FRASE CORRETA: “ela é surda [ou cega] e não tem deficiência intelectual”.







18. “ela foi vítima de paralisia infantil”



A poliomielite já ocorreu nesta pessoa (por ex., ‘ela teve pólio’). Enquanto a pessoa estiver viva, ela tem seqüela de poliomielite. A palavra vítima provoca sentimento de piedade. FRASES CORRETAS: “ela teve [flexão no passado] paralisia infantil” e/ou “ela tem [flexão no presente] seqüela de paralisia infantil”.







19. “ela teve paralisia cerebral” (referindo-se a uma pessoa viva no presente)



A paralisa cerebral permanece com a pessoa por toda a vida. FRASE CORRETA: “ela tem paralisia cerebral”.







20. “ele atravessou a fronteira da normalidade quando sofreu um acidente de carro e ficou deficiente”



A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável. A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade. FRASE CORRETA: “ele teve um acidente de carro que o deixou com uma deficiência”.







21. ”ela foi vítima da pólio”



A palavra vítima provoca sentimento de piedade. TERMOS CORRETOS: pólio, poliomielite e paralisia infantil. FRASE CORRETA: ”ela teve pólio”







22. “ele é surdo-cego”



GRAFIA CORRETA: “ele é surdocego”. Também podemos dizer ou escrever: “ele tem surdocegueira”. Ver o item 55.







23. “ele manca com bengala nas axilas”



FRASE CORRETA: “ele anda com muletas axilares”. No contexto coloquial, é correto o uso do termo muletante para se referir a uma pessoa que anda apoiada em muletas.







24. “ela sofre de paraplegia” [ou de paralisia cerebral ou de seqüela de poliomielite]



A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade. FRASE CORRETA: “ela tem paraplegia” [ou paralisia cerebral ou seqüela de poliomielite].







25. escola normal



No futuro, quando todas as escolas se tornarem inclusivas, bastará o uso da palavra escola sem adjetivá-la. TERMOS CORRETOS: escola comum; escola regular. Ver os itens 7 e 51.







26. “esta família carrega a cruz de ter um filho deficiente”



Nesta frase há um estigma embutido: ‘Filho deficiente é um peso morto para a família’. FRASE CORRETA: “esta família tem um filho com deficiência”.







27. “infelizmente, meu primeiro filho é deficiente; mas o segundo é normal”



A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável, ultrapassado. E a palavra infelizmente reflete o que a mãe pensa da deficiência do primeiro filho: ‘uma coisa ruim’. FRASE CORRETA: “tenho dois filhos: o primeiro tem deficiência e o segundo não tem”.







28. intérprete do LIBRAS



TERMO CORRETO: intérprete da Libras (ou de Libras). GRAFIA CORRETA: Libras. Libras é sigla de Língua de Sinais Brasileira: Li = Língua de Sinais, bras = Brasileira. “Libras é um termo consagrado pela comunidade surda brasileira, e com o qual ela se identifica. Ele é consagrado pela tradição e é extremamente querido por ela. A manutenção deste termo indica nosso profundo respeito para com as tradições deste povo a quem desejamos ajudar e promover, tanto por razões humanitárias quanto de consciência social e cidadania. Entretanto, no índice lingüístico internacional os idiomas naturais de todos os povos do planeta recebem uma sigla de três letras como, por exemplo, ASL (American Sign Language). Então será necessário chegar a uma outra sigla. Tal preocupação ainda não parece ter chegado na esfera do Brasil”, segundo CAPOVILLA (comunicação pessoal). Ver os itens 31, 32 e 33.







29. inválido (referindo-se a uma pessoa)



A palavra inválido significa sem valor. Assim eram consideradas as pessoas com deficiência desde a Antiguidade até o final da Segunda Guerra Mundial. TERMO CORRETO: pessoa com deficiência.







30. lepra; leproso; doente de lepra



TERMOS CORRETOS: hanseníase; pessoa com hanseníase; doente de hanseníase. Prefira o termo as pessoas com hanseníase ao termo os hansenianos. A lei federal nº 9.010, de 29-3-95, proíbe a utilização da palavra lepra e seus derivados, na linguagem empregada nos documentos oficiais. Alguns dos termos derivados e suas respectivas versões oficiais são: leprologia (hansenologia), leprologista (hansenologista), leprosário ou leprocômio (hospital de dermatologia), lepra lepromatosa (hanseníase virchoviana), lepra tuberculóide (hanseníase tuberculóide), lepra dimorfa (hanseníase dimorfa), lepromina (antígeno de Mitsuda), lepra indeterminada (hanseníase indeterminada). A palavra hanseníase deve ser pronunciada com o h mudo [como em haras, haste, harpa]. Mas, pronuncia-se o nome Hansen (do médico e botânico norueguês Armauer Gerhard Hansen) com o h aspirado.







31. LIBRAS - Linguagem Brasileira de Sinais



GRAFIA CORRETA: Libras. TERMO CORRETO: Língua de Sinais Brasileira. Trata-se de uma língua e não de uma linguagem. Segundo CAPOVILLA [comunicação pessoal], “Língua de Sinais Brasileira é preferível a Língua Brasileira de Sinais por uma série imensa de razões. Uma das mais importantes é que Língua de Sinais é uma unidade, que se refere a uma modalidade lingüística quiroarticulatória-visual e não oroarticulatória-auditiva. Assim, há Língua de Sinais Brasileira. porque é a língua de sinais desenvolvida e empregada pela comunidade surda brasileira. Não existe uma Língua Brasileira, de sinais ou falada”. Ver os itens 28, 32 e 33.







32. língua dos sinais



TERMO CORRETO: língua de sinais. Trata-se de uma língua viva e, por isso, novos sinais sempre surgirão. A quantidade total de sinais não pode ser definitiva. Ver os itens 28, 31 e 33.







33. linguagem de sinais



TERMO CORRETO: língua de sinais. A comunicação sinalizada dos e com os surdos constitui um língua e não uma linguagem. Já a comunicação por gestos, envolvendo ou não pessoas surdas, constitui uma linguagem gestual. Uma outra aplicação do conceito de linguagem se refere ao que as posturas e atitudes humanas comunicam não-verbalmente, conhecido como a linguagem corporal. Ver os itens 28, 31 e 32.







34. Louis Braile



GRAFIA CORRETA: Louis Braille. O criador do sistema de escrita e impressão para cegos foi o educador francês Louis Braille (1809-1852), que era cego. Ver os itens 52 e 53.







35. mongolóide; mongol



TERMOS CORRETOS: pessoa com síndrome de Down, criança com Down, uma criança Down. As palavras mongol e mongolóide refletem o preconceito racial da comunidade científica do século 19. Em 1959, os franceses descobriram que a síndrome de Down era um acidente genético. O termo Down vem de John Langdon Down, nome do médico inglês que identificou a síndrome em 1866. “A síndrome de Down é uma das anomalias cromossômicas mais freqüentes encontradas e, apesar disso, continua envolvida em idéias errôneas... Um dos momentos mais importantes no processo de adaptação da família que tem uma criança com síndrome de Down é aquele em que o diagnóstico é comunicado aos pais, pois esse momento pode ter grande influência em sua reação posterior.” (MUSTACCHI, 2000, p. 880). Ver os itens 12 e 50.







36. mudinho



Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. O diminutivo mudinho denota que o surdo não é tido como uma pessoa completa. TERMOS CORRETOS: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. Há casos de pessoas que ouvem (portanto, não são surdas) mas têm um distúrbio da fala (ou deficiência da fala) e, em decorrência disso, não falam. Ver os itens 46, 56 e 57.







37. necessidades educativas especiais



TERMO CORRETO: necessidades educacionais especiais. A palavra educativo significa algo que educa. Ora, necessidades não educam; elas são educacionais, ou seja, concernentes à educação (SASSAKI, 1999). O termo necessidades educacionais especiais foi adotado pelo Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educação Básica (Resolução nº 2, de 11-9-01, com base no Parecer CNE/CEB nº 17/2001, homologado pelo MEC em 15-8-01).







38. o epilético



TERMOS CORRETOS: a pessoa com epilepsia, a pessoa que tem epilepsia. Evite fazer a pessoa inteira parecer deficiente.







39. o incapacitado



TERMO CORRETO: a pessoa com deficiência. A palavra incapacitado é muito antiga e era utilizada com freqüência até a década de 80.







40. o paralisado cerebral



TERMO CORRETO: a pessoa com paralisia cerebral. Prefira sempre destacar a pessoa em vez de fazer a pessoa inteira parecer deficiente.







41. “paralisia cerebral é uma doença”



FRASE CORRETA: “paralisia cerebral é uma condição” Muitas pessoas confundem doença com deficiência.







42. pessoa normal



TERMO CORRETO: pessoa sem deficiência; pessoa não-deficiente. A normalidade, em relação a pessoas, é um conceito questionável e ultrapassado.







43. pessoa presa [confinada, condenada] a uma cadeira de rodas



TERMOS CORRETOS: pessoa em cadeira de rodas; pessoa que anda em cadeira de rodas; pessoa que usa cadeira de rodas. Os termos presa, confinada e condenada provocam sentimentos de piedade. No contexto coloquial, é correto o uso dos termos cadeirante e chumbado.







44. pessoas ditas deficientes



TERMO CORRETO: pessoas com deficiência. A palavra ditas, neste caso, funciona como eufemismo para negar ou suavizar a deficiência, o que é preconceituoso.







45. pessoas ditas normais



TERMOS CORRETOS: pessoas sem deficiência; pessoas não-deficientes. Neste caso, o termo ditas é utilizado para contestar a normalidade das pessoas, o que se torna redundante nos dias de hoje.







46. pessoa surda-muda



GRAFIAS CORRETAS: pessoa surda ou, dependendo do caso, pessoa com deficiência auditiva. Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. A rigor, diferencia-se entre deficiência auditiva parcial (quando há resíduo auditivo) e surdez (quando a deficiência auditiva é total). Ver o item 36.







47. portador de deficiência



TERMO CORRETO: pessoa com deficiência. No Brasil, tornou-se bastante popular, acentuadamente entre 1986 e 1996, o uso do termo portador de deficiência (e suas flexões no feminino e no plural). Pessoas com deficiência vêm ponderando que elas não portam deficiência; que a deficiência que elas têm não é como coisas que às vezes portamos e às vezes não portamos (por exemplo, um documento de identidade, um guarda-chuva). O termo preferido passou a ser pessoa com deficiência. Ver os itens 2 e 48.







48. PPD’s



GRAFIA CORRETA: PPDs. Não se usa apóstrofo para designar o plural de siglas. A mesma regra vale para siglas como ONGs (e não ONG’s). No Brasil, tornou-se bastante popular, acentuadamente entre 1986 e 1996, o uso do termo pessoas portadoras de deficiência. Hoje, o termo preferido passou a ser pessoas com deficiência, motivando o desuso da sigla PPDs. Devemos evitar o uso de siglas em seres humanos. Ver os itens 2 e 47.







49. quadriplegia; quadriparesia



TERMOS CORRETOS: tetraplegia; tetraparesia. No Brasil, o elemento morfológico tetra tornou-se mais utilizado que o quadri. Ao se referir à pessoa, prefira o termo pessoa com tetraplegia (ou tetraparesia) no lugar de o tetraplégico ou o tetraparético.







50. retardo mental, retardamento mental



TERMO CORRETO: deficiência intelectual. São pejorativos os termos retardado mental, mongolóide, mongol, pessoa com retardo mental, portador de retardamento mental, portador de mongolismo etc. São obsoletos os termos: deficiência mental dependente/custodial, deficiência mental treinável/adestrável, deficiência mental educável. Ver os itens 12 e 35.







51. sala de aula normal



TERMO CORRETO: sala de aula comum. Quando todas as escolas forem inclusivas, bastará o termo sala de aula sem adjetivá-lo. Ver os itens 7 e 25.







52. sistema inventado por Braile



GRAFIA CORRETA: sistema inventado por Braille. O nome Braille (de Louis Braille, inventor do sistema de escrita e impressão para cegos) se escreve com dois l (éles). Braille nasceu em 1809 e morreu aos 43 anos de idade. Ver os itens 34, 53 e 58.







53. sistema Braille



GRAFIA CORRETA: sistema braile. Conforme MARTINS (1990), grafa-se Braille somente quando se referir ao educador Louis Braille. Por ex.: ‘A casa onde Braille passou a infância (...)’. Nos demais casos, devemos grafar: [a] braile (máquina braile, relógio braile, dispositivo eletrônico braile, sistema braile, biblioteca braile etc.) ou [b] em braile (escrita em braile, cardápio em braile, placa metálica em braile, livro em braile, jornal em braile, texto em braile etc.). Ver os itens 34, 52 e 58.







54. “sofreu um acidente e ficou incapacitado”



FRASE CORRETA: “teve um acidente e ficou deficiente”. A palavra sofrer coloca a pessoa em situação de vítima e, por isso, provoca sentimentos de piedade.







55. surdez-cegueira



GRAFIA CORRETA: surdocegueira. É um dos tipos de deficiência múltipla. Ver o item 22.







56. surdinho



TERMOS CORRETOS: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. O diminutivo surdinho denota que o surdo não é tido como uma pessoa completa. Os próprios cegos gostam de ser chamados cegos e os surdos de surdos, embora eles não descartem os termos pessoas cegas e pessoas surdas. Ver os itens 36, 46 e 57.







57. surdo-mudo



GRAFIAS CORRETAS: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. Quando se refere ao surdo, a palavra mudo não corresponde à realidade dessa pessoa. A rigor, diferencia-se entre deficiência auditiva parcial (quando há resíduo auditivo) e surdez (quando a deficiência auditiva é total). Evite usar a expressão o deficiente auditivo. Ver os itens 36, 46 e 56.







58. texto (ou escrita, livro, jornal, cardápio, placa metálica) em Braille



TERMOS CORRETOS: texto em braile; escrita em braile; livro em braile; jornal em braile; cardápio em braile; placa metálica em braile. Ver o item 53.







59. visão sub-normal



GRAFIA CORRETA: visão subnormal. TERMO CORRETO: baixa visão. É preferível baixa visão a visão subnormal. A rigor, diferencia-se entre deficiência visual parcial (baixa visão) e cegueira (quando a deficiência visual é total). Ver o item 6.
                     ( ROMEU KAZUME SASSAKI, Terminologia sobre Deficiência. - Ano: 2005) - (Mídia e Deficiência, Agência de Notícias dos Direitos da Infância e Fundação Banco do Brasil. Brasília, 2003, p. 160 - 165)

O Termo Deficiência na era Inclusiva.

     Entre uma referência e outra, considero todas as obras escritas por pessoas especialistas, pesquisadores, escritores e multiplicadores de saberes educacionais, uma fonte inesgotável de conhecimentos e enriquecimento que sempre irão somar com os  meus saberes. No início deste meu trabalho, abordei o tema "Deficiência, Distúrbio e Educação Especial em uma breve consideração.", recordando os conteúdos abordados no meu curso de "A Inclusão Escolar no Cotidiano da Sala de Aula", administrado com excelência pela APAE - S.Gonçalo - RJ no Ano de 2002. Sabemos que, qualquer conhecimento passado e repassado ao longo do tempo, há de ter suas revisões e atualizações para novos conceitos e por sua vez, novos raciocínios em relação aos fatos atuais.
     Como por exemplo, a Inclusão que é o tema em análise. Tenho encontrado muitas Bibliografias e trabalhos sobre Inclusão Social, Deficiência e Inclusão, e outros relacionados, feitos com muita dedicação e profissionalismo de quem quer realmente ver a inclusão acontecer e relatar as suas vitórias, não só no campo da educação, mas em todos os campos da sociedade. E eu como educadora, esposa e mãe, tenho tido o privilégio de pesquisar tais obras para formular um trabalho atualizado. Tenho na família, pessoas com deficiência e ao longo da minha formação escolar e também fazendo parte do convívio com estes, vejo as suas muitas dificuldades escolares, comunicação e de convívio.
     Esse trabalho de pesquisa, visa rever conceitos fora de uso e termos equivocados sobre estigmas esteriotipados sobre DEFICIÊNCIA  EM UMA ERA INCLUSIVA.(ProfªRP)
     Segundo Romeu Kazume Sassaki, consultor de Inclusão Social e escritor,

     " usar ou não, termos técnicos corretamente não é mera questão semântica ou sem importância, se desejamos falar ou escrever construtivamente, uma perspectiva inclusiva, sobre qualquer assunto de cunho humano.
     E a terminologia correta é especialmente importante quando abordamos assuntos tradicionalmente eivados de preconceitos, estigmas e esteriótipos, como é o caso das deficiências que aproximadamente 10% da população possui.
     (...) os termos são considerados corretos em funções de certos valores e conceitos vigentes em cada sociedade e em cada época. Assim, eles passam a ser incorretos quando esses valores e conceitos vão sendo substituídos por outros, oque exige o uso de outras palavras. Estas outras palavras podem  já existir na língua falada e escrita, mas neste caso, passam a ter novos significados, ou então, estão construídas para designar conceitos novos.
     O maior problema decorrente do uso de termos incorretos reside no fato de os conceitos obsoletos, as ideias equivocadas e as informações inexatas serem inadvertidamente reforçados e perpetuados. Este fato pode ser a causa da dificuldade ou excessiva demora com que o público leigo e os profissionais mudam seus comportamentos, raciocínios e conhecimentos em relação à situação das pessoas com deficiência.
     O mesmo fato também, pode ser responsável pela resistência contra a mudança de paradgmas como por exemplo, na mudança que vai da integração para a inclusão em todos os sistemas sociais comuns. Trata-se, pois de uma questão da maior importância em todos os países. (...)  No Brasil, tem havido tentativas de levar ao público a terminologia correta para uso na abordagem de assuntos de deficiência a fim de que desencoragemos práticas discriminatórias e construamos uma verdadeira sociedade inclusiva.(...)"

            

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Formação de um cidadão, que saiba respeitar o seu próximo.

     Em minhas pesquisas, procuro sempre uma experiência positiva, sobre o processo de Inclusão atualmente. Isto me dá elementos, que possam me estimular a cada vez mais, não apenas ter um embasamento teórico do contexto histórico da educação de alunos     portadores com (NEE), mas atuando, tendo uma postura de prática, que deve ser a realidade da inclusão, não só no campo da educação, mais em todos os campos da sociedade. Através de endereços eletrônicos, os sites sobre Educação na Internet, Revistas que veiculam metodologias pedagógicas, que tem se mostrado muito enriquecedor para os educadores, pois são referências de pesquisas bem atualizadas no tema da educação, o meu Blogger, fará referências a tais fontes de informações, visando a atualização de nossos conceitos e posicionamento diante dessas questões educativas, abordagens de temas significativos, como por exemplo, a  ação do professor diante da questão da inclusão e como as políticas públicas estão atuando como suporte as escolas inclusivas.(Profª RP)

Elaboração dos conteúdos específicos e as reais necessidades dos alunos PNE.

     Os professores tem sinalizado a fragilidade dos conteúdos específicos para atuar com alunos com NEE (Necessidades Educacionais Especiais) em seus cursos de formação básica.Isto acontece portanto, dada a dificuldade em lidar com: Adaptações Curriculares, Metodologias, Avaliação e seus Preconceitos em lidar com a "DIFERENÇA".  Por outro lado, temos as dificuldades enfrentadas pelos alunos e suas famílias, afinal estavam "protegidas" na escola especial e agora frequentam como todos nós, este novo espaço social, a escola regular, que nem sempre tem se mostrado eficiênte para os ditos "normais".
     Ao encerrar o meu curso de "A Inclusão Escolar no Cotidiano da Sala de Aula", administrado na APAE  S.Gonçalo no ano de 2002, tenho observado e pesquisado que, 8(oito) anos se passaram, e que a idéia de uma escola inclusiva, ainda é questão de muitos debates por parte de especialistas educacionais, especialistas clínicos de intervenção e tratamento e principalmente, o questionamento dos familiares. Contudo, posso relatar que, sendo a Educação, um processo, essa questão tão importante que é a Inclusão, tem alcansado seu espaço com vitórias que antes, pareciam quase impossíveis, até mesmo pela resposta dessa nova população de alunos especiais na questão de adaptação aos alunos da rede regular de ensino. Mas, excepcionalmente, os alunos ditos "normais", responderam com aceitação a seus novos colegas de classe.Com isso, experiências contadas por professores e alunos, confirmam que a inclusão acontece com a receptividade de cada pessoa ou um grupo disposto a se incluír nas diferenças do seu próximo. Ainda, existe uma grande luta à frente, que é a luta de todos nós que estamos envolvidos com a Educação e fazer garantir uma escola inclusiva e regular com qualidade para Todos.(ProfªRP) -   (Cândida, Rute, Freitas de. e Cardoso, Maristela, Ramos. Simões. - APAE -S.Gonçalo-RJ "A Inclusão Escolar no Cotidiano da Sala de Aula".(Curso de Capacitação) Ano: 2002)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Reflexões sobre a Inclusão a partir da Declaraçao de Salamanca.

     A Declaração de Salamanca, orientou  assim nossas reflexões para a inclusão global de quaisquer aluno, recomendando que as escolas se ajustassem as necessidades destes, quaisquer que sejam as suas condições físicas, sociais e linguísticas, incluindo aquelas que vivem nas ruas, as que trabalham, as nômades, as de minorias étnicas, culturais e sociais, além das que se desenvolvem à margem da sociedade.
     Essa nova população de alunos, seriam incluídos na rede regular de ensino, redimensionando o acesso a  Educação pois, não é mais o aluno que deve se integrar, mas sim, a escola enquanto sistema que deve proporcionar condições de integrar qualquer aluno, respeitando as suas diversidades, individualidades e singularidades de qualquer pessoa, dessa forma, oferecer uma educação de qualidade para todos e garantir a pessoa com necessidades especiais o exercício de cidadania inerente a qualquer sujeito.
     Este movimento é denominado de INCLUSÃO.   Inclusão significa permanência no sistema escolar regular de ensino com escolaridade semelhante aos demais alunos. Digo semelhante, pois temos:
     PLANEJAR, ORGANIZAR ADAPTAÇÕES CURRICULARES, CRIAR METODOLOGIAS ADEQUADAS AOS DIVERSOS TIPOS DE DEFICIÊNCIAS E CUIDAR DA CAPACITAÇÃO DOS DOCENTES QUE LIDARÃO COM ESSA POPULAÇÃO.

Declaração de Salamanca - (1994)

     Documento elaborado na Conferência Mundial sobre Educação Especial, em Salamanca na Espanha em 1994. O objetivo do documento foi fornecer diretrizes básicas para a formulação e reforma de políticas e sistemas educacionais de acordo com o movimento de inclusão social e :
     " recomenda que o princípio fundamental da escola inclusiva, é o de que todas as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. As escolas inclusivas devem se ajustar as necessidades dos alunos, acomodando, tantos estilos, como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos através de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parceria com a comunidade (...)
Dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais (NEE), deveriam receber qualquer apoio extra que possam precisar, para que se lhes asegure, uma educação efetiva(...)"
      (Menezes, Ebenezer Takuno de ; Santos, Thais Helena dos. " Declaração de Salamanca" ( verbete).  - Dicionário I nterativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix Editora, 2002).

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Deficiência

     Deficiência - termo usado para definir ausência ou a disfunção de uma estrutura:
          Psíquica - Deficiência mental ( atualmente o termo é deficiência intelectual,correspondea expressões como; imperfeição associadas ao significado de deficiência (do latin deficientia), que por sí só, não definem nem caracterizam um conjunto de problemas que ocorrem no cérebro humano, e leva seus portadores a um baixo rendimento cognitivo, mas que não afeta outras regiões  ou funções cerebrais.
          O portador de deficiência mental, na maioria das vezes, apresenta dificuldades ou nítidos atrasos em em seu desenvolvimento neuropsicomotor, aquisição da fala e outras habilidades (compotramento adaptativo). Os portadores desse transtorno, são dependentes de cuidadores e necessitam de atendimento multiprofissional (médico, psicólogo, fisioterapêuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, pedagogo, psicopedagogia, entre outros).
                    Fisiológica ou anatômica - Deficiência física é o nome dado a características  dos problemas que ocorrem no cérebro ou sistema locomotor e levam a um mal funcionamento ou paralisia dos membros inferiores e/ou superiores. A deficiência física, pode ter várias etiologias, entre elas estão os: fatores genéticos, fatores virais, fatores bacterianos, fatores neonatal, fatores traumáticos(especialmente os modulares), esse tipo de necessidade especial física, necessita de atendimento (fisioterápico e psicológico) a fim de lidar com os limites e dificuldades decorrentes da deficiência e paralelamente desenvolver as potencialidades, as capacidades dando possibilidades de desenvolvimento psíquico, intelectual e tanbém físico, dentro das limitações.
     (Telford, C.W; Sawrey. O Indivíduo Excepcional. RJ, Zahar, 1974). - (Krynski, Stannislau. Deficiência Mental. RJ, Livraria Atheneu, 1969) - Wikipédia a enciclopédia livre 
                     

sábado, 10 de julho de 2010

Deficiência, Distúrbio e Educação Especial em uma breve consideração.

     Segundo Marchesi  e Martin, o conceito de deficiência durante a primeira metade do séc. XX incluia as características de inatismo e a causa da mesma era fundalmentalmente orgânica. Com o passar dos anos, as categorias foram sendo modificadas, ampliadas e especializadas, mantendo o traço comum de que o distúrbio, era um problema inerente ao sujeito, com poucos recursos de intervenção.
     Na idade contemporânea, começa a preocupação com a educação das pessoas com necessidades especiais, porém com a ideia de que elas devam ficar em instituições especializadas. Na última metade do século XX, a ideia do ambiênte menos segregado, incluindo essas pessoas com necessidades especiais, como garantindo o seu direito, a uma educação especial e inclusiva.
     O conceito de deficiência pautado no inatismo , necessitou de uma detecção do distúrbio e a conscientização de uma avaliação,pois, existem diferentes tipos de deficiência física e diferentes tipos de deficiência mental com diferentes níveis de atrazo que mereciam uma atenção educacional distinta e separada da organização educacional regular.Surgem assim, as escolas de educação especial com um sistema paralelo de ensino pautado na educação compensatória para intervenção e tratamento. (Marchesi, Álvaro, Martin, Elena. Da terminologia do Distúrbio às necessidades Educacionais Especiais - citações posteriores referenciais).   -continua.