domingo, 18 de julho de 2010

O Termo Deficiência na era Inclusiva.

     Entre uma referência e outra, considero todas as obras escritas por pessoas especialistas, pesquisadores, escritores e multiplicadores de saberes educacionais, uma fonte inesgotável de conhecimentos e enriquecimento que sempre irão somar com os  meus saberes. No início deste meu trabalho, abordei o tema "Deficiência, Distúrbio e Educação Especial em uma breve consideração.", recordando os conteúdos abordados no meu curso de "A Inclusão Escolar no Cotidiano da Sala de Aula", administrado com excelência pela APAE - S.Gonçalo - RJ no Ano de 2002. Sabemos que, qualquer conhecimento passado e repassado ao longo do tempo, há de ter suas revisões e atualizações para novos conceitos e por sua vez, novos raciocínios em relação aos fatos atuais.
     Como por exemplo, a Inclusão que é o tema em análise. Tenho encontrado muitas Bibliografias e trabalhos sobre Inclusão Social, Deficiência e Inclusão, e outros relacionados, feitos com muita dedicação e profissionalismo de quem quer realmente ver a inclusão acontecer e relatar as suas vitórias, não só no campo da educação, mas em todos os campos da sociedade. E eu como educadora, esposa e mãe, tenho tido o privilégio de pesquisar tais obras para formular um trabalho atualizado. Tenho na família, pessoas com deficiência e ao longo da minha formação escolar e também fazendo parte do convívio com estes, vejo as suas muitas dificuldades escolares, comunicação e de convívio.
     Esse trabalho de pesquisa, visa rever conceitos fora de uso e termos equivocados sobre estigmas esteriotipados sobre DEFICIÊNCIA  EM UMA ERA INCLUSIVA.(ProfªRP)
     Segundo Romeu Kazume Sassaki, consultor de Inclusão Social e escritor,

     " usar ou não, termos técnicos corretamente não é mera questão semântica ou sem importância, se desejamos falar ou escrever construtivamente, uma perspectiva inclusiva, sobre qualquer assunto de cunho humano.
     E a terminologia correta é especialmente importante quando abordamos assuntos tradicionalmente eivados de preconceitos, estigmas e esteriótipos, como é o caso das deficiências que aproximadamente 10% da população possui.
     (...) os termos são considerados corretos em funções de certos valores e conceitos vigentes em cada sociedade e em cada época. Assim, eles passam a ser incorretos quando esses valores e conceitos vão sendo substituídos por outros, oque exige o uso de outras palavras. Estas outras palavras podem  já existir na língua falada e escrita, mas neste caso, passam a ter novos significados, ou então, estão construídas para designar conceitos novos.
     O maior problema decorrente do uso de termos incorretos reside no fato de os conceitos obsoletos, as ideias equivocadas e as informações inexatas serem inadvertidamente reforçados e perpetuados. Este fato pode ser a causa da dificuldade ou excessiva demora com que o público leigo e os profissionais mudam seus comportamentos, raciocínios e conhecimentos em relação à situação das pessoas com deficiência.
     O mesmo fato também, pode ser responsável pela resistência contra a mudança de paradgmas como por exemplo, na mudança que vai da integração para a inclusão em todos os sistemas sociais comuns. Trata-se, pois de uma questão da maior importância em todos os países. (...)  No Brasil, tem havido tentativas de levar ao público a terminologia correta para uso na abordagem de assuntos de deficiência a fim de que desencoragemos práticas discriminatórias e construamos uma verdadeira sociedade inclusiva.(...)"

            

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