Escolas inclusivas e Regulares, juntas em uma mesma missão, a de formar cidadãos que respeitem o seu próximo. Foi assim que o Colégio Perdinelli (Escola privada de ensino), na cidade de São Paulo, abordou o tema da deficiência na sua X Feira Cultural com o título temático: " DEFICIÊNTE, QUEM? "
Foi um meio pelo qual os professores conseguiram, para gartantir que os alunos desde bem pequenos,entendessen a idéia de que todas as pessoas, são iguais com ou sem alguma deficiência. Um aluno de 13 anos, do 8° ano do Ensino Fundamental, aprendeu que não é correto julgar as pessoas pela aparência e que as escolas e demais estabelecimentos, deveriam tirar as escadas e colocar rampas, para que as pessoas com deficiência física, fossem incluídas na sociedade, além de haver informações em braille para as pessoas com deficiência visual. Esse aluno relatou que essa oportunidade de participar na Feira Cultural, fez com que ele repassasse as informações para outras pessoas, por exemplo, a sua tia. (Eu achei muito enriquecedora a prática dessa escola e principamente a vivência desse aluno, na minha opinião, é por aí que se começa a inclusão, multiplicando as informações recebidas. - O grifo é meu.ProfªRP)
Uma aluna de 12 anos, do 7° ano do Ensino Fundamental, aprendeu que todas as pessoas com deficiência têm tantos direitos quanto deveres como todas as pessoas sem deficiência. Essa aluna declarou: " Nós devemos respeitá-los. As pessoas com deficiência são iguais a nós, que também temos as nossas deficiências". Ela tem um primo com deficiência intelectual e que convive com ela naturalmente. A aluna ressalta ainda uma situação que aconteceu em um estabelecimento comercial. "Um dia fui com o meu primo até um mercado próximo, e a mulher não queria deixá-lo entrar. Ela disse que o comércio não era lugar para pessoas com deficiência. Eu fiquei muito chateada, não esperava ouvir isso", desabafou.
Outra aluna, de 8 anos, do 2° ano do Ensino Fundamental, comentou que durante a aula de Educação Física, colocou uma venda nos olhos dos alunos, que jogaram bola e andaram segurando uma colher com um limão, simulando terem deficiência visual. " Para a pessoa com deficiência visual, que não conhece o lugar, fica difícil saber onde encontrar os objetos", disse a aluna. Ainda outro estudante de 6 anos, do 1° ano do Ensino Fundamental, afirmou que se deve respeitar as pessoas com deficiência como se respeita a própria família.
Com os alunos do minimaternal, os professores aplicaram atividades referêntes à textura, à visão e a audição. Para os alunos maiores foram mostrados filmes de instituições e livros. A coordenadora pedagógica Rosana Bernardinelli, que a aproximação do tema junto às crianças pequenas se deu à partir da conclusão de que mesmo diferentes externamente, as pessoas são iguais internamente, ou seja, a deficiência não altera a essência das pessoas. Na feira cultural, os estudantes tiveram a oportunidade de jogar basquete com os alunos com deficiência física e também de mostrar filmes de artistas com deficiências para os pais presentes.
O Colégio Perdinelli, tem alunos com deficiência intelectual (autismo e síndrome de Down) e já tiveram alunos com paralisia cerebral. "A inclusão do aluno é feita diariamente. Não basta trabalhar com o aluno com deficiência, mas também é necessário fazer com que esse estudante possa superar-se e alcansar os seus objetivos" diz a coordenadora Rosana. Outra coordenadora, também do colégio Perdinelli, Renata, explica que a principal missão do colégio é a formação de um cidadão que saiba respeitar o seu próximo, e que seria interessante se outras escolas também fizessem esse tipo de trabalho com os estudantes, porque assim não haveria tanta discriminação.
(Revista Ciranda da Inclusão - Ciranda Cultural /Abril 2010/ Ano 1- n° 5)
Olá, muito legal de sua parte compartilhar via WEB estas informações, sou Educador do Colégio Perdinelli, estive presente nesta excelente feira cultural, desenvolvi o tema de Artes com os alunos do Fund II, e fizemos uma mostra muito reflexiva, fizemos os pais e visitantes testar o capacete que reproduzi inspirado pelo filme King Gump (rei coragem) até saiu uma foto minha na revista Ciranda da Inclusão, rs, mas crei q no dia que a imprensa foi no colégio eu não estava em aula. Por fim, foi uma experiência muito gratificante.
ResponderExcluirObrigado Por compartilhar!
excelente blog!
Profº Valdir (valdirmedeiros@hotmail.com)